sexta-feira, 18 de julho de 2008

O Poder da Ressureição

Nada é tão triste e lamentável como a morte. A morte significa terminação, falta de movimento/inércia, ausência de vida. Quando o Senhor pôs o homem no jardim do Édem (GN 1:15), disse a ele que poderia comer de todas as árvores do jardim (v,16), exceto uma, que era "a árvore do conhecimento do bem e do mal", "porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (v,17). Rigorosamente falando, Adão não morreu fisicamente no dia que comeu da referida árvore, contudo, espiritualmente ele estava sem vida. Para Deus a morte espiritual tomou conta de Adão.

Em segunda Reis capítulo 13 versículos 14 ao 21:
“14 Estando Eliseu padecendo da enfermidade de que havia de morrer, Jeoás, rei de Israel, desceu a
visitá-lo, chorou sobre ele, e disse: Meu pai, meu
pai, carros de Israel, e seus cavaleiros!
15 Então lhe disse Eliseu: Toma um arco e flechas;
ele tomou um arco e flechas.
16 Disse ao rei de Israel: Reseta o arco; e ele o
fez. Então Eliseu pôs as mãos sobre as mãos do rei.
17 E disse: Abre a janela para o oriente; ele a
abriu. Disse mais Eliseu: Atira; e ele atirou.
Prosseguiu: Flecha da vitória do Senhor, flecha da
vitória contra os siros em Afeque até os consumir.
18 Disse ainda: Toma as flechas. Ele as tomou. Então
disse ao rei de Israel: Atira contra a terra: ele a
feriu três vezes, e cessou.
19 Então o homem de Deus se indignou muito contra
ele,
e disse: Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido;
então ferirás os siros até os consumir; porém agora

três vezes ferirás os siros.
20 Morreu Eliseu, e o sepultaram. Ora bandos dos
moabitas costumavam invadir a terra à entrada do
ano.
21 Sucedeu que, enquanto alguns enterravam um homem,
eis que viram um bando; então lançaram o homem na
sepultura de Eliseu; e, tanto que o cada tocou os
ossos de Eliseu, reviveu o homem, e se levantou
sobre
os pés.”
Neste pequeno excerto bíblico Eliseu é um figura de
Cristo. E o fato de estar para morrer revela uma prefigurção da morte de Cristo. No versículo 14 o rei Jeoás diz “Meu pai, meu pai , carros de Israel e seus cavaleiros!” e no v. 15 Eliseu fala: “Toma um arco e flechas; ele tomou um arco e
flechas.”, nos reportamos a Ap 6:2 que diz: “Vi,
então, eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um
arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo
e para vencer.”, nesta passagem o cavaleiro é O Senhor Jesus que está apenas com o arco, porque a flecha da Vitória na Cruz do calvário já foi lançada e foi consumada com sua morte e ressurreição. Esta flecha
atirada através da crucificação representa uma grande Vitória sobre o mundo, o pecado e Satanás(HB 2:14).

Confirmado por Eliseu prosseguir dizendo: “Flecha da
vitória do SENHOR, flecha da vitória contra os siros
em Afeque até os consumir". Uma das coisas mais interessantes nesta tipificação
de Cristo e sua morte é que no versículo 18 Eliseu diz
ao rei de Israel para tomar as flechas e atirar três
vezes sobre a terra. Exatamente sobre a terra é uma
alegoria da morte de Cristo em que ficaria três dias
e três noites no coração da terra, “Porque assim como
esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do homem estará três dias
e três noites no coração da terra”(MT12:40). E de fato podemos dizer Aleluia!, pois ao terceiro dia o nosso amado Senhor Ressuscitou!.

No versículo 20 Eliseu morreu e foi sepultado, e os moabitas enterraram um outo homem morto na sepultura de Eliseu, quando o cadáver tocou os ossos de Eliseu, o homem foi ressuscitado e se levantou sobre os pés. Mostrando que o Cristo ressureto dá vida a todos os
que o tocam.

E naquele ano a Festa dos Pães Asmos cairia em um sábado, fazendo dele um grande dia (Ex 12:16; Lv23:7). Por isso havia urgência para que nenhum dos corpos permanecessem nas cruzes (Dt21:22-23). Para apressar a morte da vítima quebravam as pernas, pois estas não deveriam erguer-se, forçando os pés para respirar. Os
soldados quebraram as pernas dos dois ladrões (Jo19:32), mas quando chegaram em Jesus e viram que já era morto não lhe quebraram as pernas (Jo19:33). Nosso bondoso cordeiro pascal foi morto, contudo não lhe quebraram osso nenhum(Ex12:46), pois na verdade os ossos
tipificam a Ressurreição, e o poder da Sua ressurreição (Fp3:10; Jo11:25) que subjuga toda a morte (Hb2:14) é inquebrável e invencível. Que possas desfrutar do poder da ressurreição(Fp3:10) tendo a firme convicção de que já nos unimos a Ele na semelhança da Sua ressurreição (Rm6:5).

Os Limites da Autoridade e Submissão

Um aspecto muito positivo dos crentes da igreja em Éfeso é que eles puseram a prova os que se declaravam apóstolos e não eram (AP 2:1-3), e não foram considerados "rebeldes" por causa disto!. Nada prova mais uma apóstolo como quando seus ensinamentos são contestados (Nee, Watchman. Vida Cristão Normal da Igreja. 2003). Deveria ser algo perfeitamente normal ter comunhão sobre pontos divergentes com a interpretação de outros irmãos. Contudo, em alguns grupos cristãos a atitude de apenas falar sobre certos pontos das escrituras são inexoravelmente interpretados como insubordinação ou incitação a organizar alguma rebelião. Parece até proposital por existir alguma coisa frágil, secreta e misteriosa que precisa ser preservado no grupo.

É preocupante quando um líder prega ou difundi a inquestionabilidade de seu ministério ou ensinamentos, como se o ato de questionar fosse já uma afronta de alguém que quer provocar algum motim. Só mesmo em uma boa organização é que precisa-se usar a autoridade oficial para poder manter o status quo (a ordem), Somente em uma organização é que a autoridade é exercida por causa do ofício que detém, se o detentor do ofício mantiver a sua posição pode exercer autoridade se renunciar o ofício perde-a (Nee, Watchman. Vida Cristão Normal da Igreja. p.163). E não são poucas as vezes em que vários líderes recorrem a verbalizar que são a autoridade representativa de Deus na terra, e assim oficializam sua autoridade. Permitindo assim que o grupo incorpore a característica sectária. Tanto na história secular como na história da igreja estadistas e líderes religiosos impuseram a inquestionabilidade de sua gestão como estratégia subjugadora e alienante de facilitar a dominação das massas (é de se desconfiar na idoneidade de qualquer líder que pregue a inquestionabilidade de sua gestão, ministério ou ensinamento). Foi assim que a igreja se degradou!. Pensar que esta sutileza do inimigo de Deus não pudesse ser implementada em nossos dias é pura ingenuidade.

Muitos por indagarem certas questões bastante obscuras ensinadas e praticadas em certos grupos cristãos são logo vistos como rebeldes. Quando isto acontece trata-se logo de adverti-lo(s) com uma palavra sobre Autoridade e Submissão para que o “problema” seja logo resolvido!, como se o ato de contestar viesse de um coração sem temor de Deus, e por conseguinte mal intecionado. Em alguns casos para obter unanimidade usa-se deste recurso para que os irmãos ou igreja respondam de maneira uniforme. Se existem aqueles que são supostamente rebeldes é porque existe quem vindique alguma autoridade para si. E como não há autoridade que não tenha sido estabelecida por Deus não importa como foi estabelecida (RM 13:1), torna-se legítima. E de fato neste sentido é semelhante a qualquer grupo religioso, instituição ou estado, já que a submissão também estabelece a autoridade, aí está efetivado a relação de dominação!. Mas Deus não nos obriga a permanecer debaixo do julgo de qualquer autoridade, pelo contrário Ele nos dá liberdade no Espírito! seja para mudar de país ou nacionalidade(e assim passar para os cuidados de uma outra autoridade). E também o próprio Senhor quem dá liberdade no Espírito para muitos irmãos saírem da/do denominação/grupo que se encontra na situação de autoritarismo citado neste artigo. Ele mesmo nos dá liberdade para sairmos de um movimento ou situação de degradação (Ap18:4).

Vivemos nesta era como na época dos Juízes em que o juiz realizava seu comissionamento específico designado por Deus e concomitantemente corria também o risco da tentação de ser rei. É Muita inocência pensar que as líderanças cristãs não sofrem esta tentação, após cumprir o seu papel bem específico no bom início de suas obras. Embora sejamos submissos a várias autoridades das três esferas de governo, Federal, Estadual e Municipal (Art. 18 da Constituição Federal de 1988.), mesmo a elas não devemos obediência "irrestrita", principalmente quando vão de encontro à autoridade do próprio Deus. Para exemplificar que não precisamos ser obedientes em tudo a uma autoridade, basta atentar para os Reis da Antiguidade como o Faraó da época de Moisés. Imagine se o povo de Israel ficasse no Egito para obedecer à autoridade designada por Deus naquela ocasião, Faraó (Ex 5; RM 13:1-5), deveriam eles obedecer esta autoridade e ir de encontro à autoridade do próprio Deus(Ex 3: 6-10)?. Por isso, a autoridade de Faraó vai até o momento em que Israel precisa sair do Egito por ordenação divina, daí em diante é outra história!.
É na verdade uma completa falta de discernimento confundir a Autoridade ilimitada de Deus no que tange ao limite de abrangência com a limitada autoridade representativa de TODOS os que possuem tal comissionamento. Fora da esfera de atuação de uma autoridade representativa, o máximo que podemos fazer é respeitá-la, mas não somos obrigados a lhe sermos submissos. Ser um cristão que respeita RM 13:1-6 não significa cair na estultice de obediência cega e irrestrita de qualquer autoridade terrena. Mesmo enquanto observantes da aplicabilidade da analogia de Noé e seus filhos (GN 9:20-27), Deus não exige de nós submissão irrestrita a autoridades legitimamente legais (O Governo).

Na Igreja do Senhor “os fins não justificam os meios”, por isso, não se deve sacrificar a Verdade ou as Práticas Bíblicas Cristãs Saudáveis em detrimento de alguma obra seja ela qual for!. A esfera de atuação de uma autoridade representativa de Deus não pode em hipótese alguma precisar omitir a Verdade ou passar por cima dela no intuito de legitimar sua autoridade. Pois seu limite chega até ao ponto em que a Verdade, que é o próprio Cristo, não precisa ser sacrificado em prol da vindicação de uma autoridade ilimitada que Deus possui, e não foi concedida a autoridade representativa. Por exemplo: Se um líder Cristão comete um crime grave como matar, e os membros têm conhecimento, a autoridade do líder não se estende a ordenar o silêncio dos membros, pois na esfera do direito penal ocultar informações desta natureza também é um crime. E assim os membros estariam indo de encontro à autoridade governamental competente delegada por Deus que legisla sobre a esfera penal. Se ele tentasse silenciar os membros usando sua autoridade limitada, dada por Deus, e a pessoa morta estava sendo penalizada por ele por alguma infração cometida. O líder cristão estariam indo de encontro a duas esferas(humana e divina),já que não possui competência para agir, porque Julgou e Condenou alguém, e impediu que outros tenham a liberdade e dever cívico de denuciá-lo. Por isso, a esfera de atuação do líder cristão está limitada por uma competência estatal designada por Deus.

Referência Bibliográfica:

1- A Bíblia
2- Lee, Witness. Unanimidade para o Mover do Senhor. SP: Ed Árvore da Vida.1º ed. 2001. p.151.
3- Nee, Watchman. Espírito de sabedoria e de Revelação. Editora dos Clássicos. 2003
4- Lee, Witness. The New Testament. Recovery Version. Anaheim, California. E.U.A. ed. Living Stream Ministry. 1991.
5- Nee, Watchman. A Vida Cristã Normal da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. 1º ed. 2003. p.238.
6- Nee, Watchman. A obra de Deus. CCC Edições.
7- Lee, Witness. Estudo-vida de Segunda Timóteo.SP: Ed. Árvore da Vida. 1ºed. 2005.
8- Nee, Watchman. Palestras Adicionais sobre a Vida da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. 7º ed. 1994. p.187
9- Lee, Witness. A Economia Divina. SP: Ed Árvore da Vida. p.148.
10- Lee, Witness. A Economia de Deus. SP: Ed Árvore da Vida. p.278.
11- The Uniqueness of the Lord’s Recovery, publishing by The Ministry Magazin, do Living Stream Ministry. Mensagens do Treinamento de Presbíteros ocorrido em Heckfield Place, United Kingdom, em Outubro de 2003. tradução livre.
12- Lee, Witness. A expressão Prática da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. p.213.
13- Nee, Watchman. A Igreja Gloriosa. SP: Ed Árvore da Vida. p.168.
14- Nee, Watchman. A Ortodoxia da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. p.110.
15- Lee, Witness. A Peculiaridade, a Generalidade, e o Sentido Prático da Vida da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. p.85.
16- Lee, Witness. O que você precisa saber sobre a igreja. SP: Ed Árvore da Vida.
17- Nee, Watchman. Autoridade e Submissão. SP: Ed Árvore da Vida. p.134.
18- Nee, Watchman. Como Exercer a Autoridade de Deus. SP: Ed Árvore da Vida. p.134.
19- Lee, Witness. Pontos Básicos Sobre o Entremesclar. SP: Ed Árvore da Vida. p.57.

O que significa "Localismo"?

É comum hoje em dia muitos amados grupos de irmãos se reunirem em vários lugares do mundo como igreja na cidade, assim como, as Igrejas em apocalipse (Ap 1: 4,11), e outras que em geral como a igreja em Corinto(1 Co 1:2) e em Jerusalém (At 8:1), que tinham como base de delimitação se reunir também na cidade/localidade. Alguns pressupõem que este requisito a ser observado é suficiente para se praticar a vida da igreja de maneira correta. Contudo, existem outros itens a serem considerados:

'IV. A CONSEQÜÊNCIA DA DEGRADAÇÃO DA IGREJA
No versículo 5, vemos a conseqüência da degradação da igreja. “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, volta à prática das primeiras obras; e se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.” A conseqüência da degradação da igreja é perder o testemunho. Perder o testemunho simplesmente significa ter o candelabro removido. Se abandonarmos o nosso primeiro amor para com o Senhor e não nos arrependermos, perderemos o testemunho do Senhor e o candelabro será removido de nós. Anos atrás, o testemunho dos Irmãos Unidos era bastante brilhante, mas não é assim hoje. Não há dúvida de que o candelabro foi removido da maior parte das assim chamadas assembléias dos Irmãos Unidos. Quando você entra em suas assembéias, não sente nada brilhando lá. Não há luz nem testemunho. Precisamos ser cuidadosos e constantemente estar alertas para evitar essa conseqüência. Não pensem que, porque somos as igrejas locais como os candelabros e somos o testemunho de Jesus, não podemos perder o nosso testemunho. O dia em que perdermos o nosso primeiro amor para com o Senhor será o dia em que perderemos o testemunho! Naquele dia, o candelabro será removido'. (Lee, Witness. Estudo-Vida de Apocalipse. SP: Ed. Árvore da Vida. 1995. Vol. I . p. 140)

Fica assim evidente que poderia existir um grupo de irmãos que se reúnem como igreja em Éfeso, mas que poderiam ter seu testemunho de igreja local genuína removido!. No momento em que o brilho e o testemunho do Candeeiro (igreja local) se apagam pode-se proclamar a posição local como for. Mas a característica de um mero movimente acaba por ser o estigma mais contundente no grupo de irmãos: “Não somos a igreja quando tomamos o nome de igreja local, mas sim quando existe capacidade de inclusão espiritual para conter todos os filhos de Deus” (Nee, Watchman. Palestras Adicionais sobre a Vida da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. 7º Edição.1994 p.70). Ainda bem que o corpo de Cristo não pode ser patenteado!, graças à Deus a posição de Igreja local não é vitalícia, pois evita assim que a mornidão e frieza espiritual acomode permanentemente os cristãos. E exclua os crentes sequiosos do Verdadeiro viver do Corpo de Cristo na comunhão genuína de uma verdadeira igreja local. A apropriação privada do título de Igreja Local sem a realidade do Corpo só serve para os grupos sectários e autoritários que tem dificuldades de conduzir o povo de Deus plenamente sensíveis e submissos a autoridade do Espírito Santo.

'Não é meu desejo atacar o denominacionalismo como errôneo. Eu apenas digo, mais uma vez, que, para que o Corpo de Cristo encontre uma expressão local eficiente, a base de comunhão deve ser verdadeira. E esta base é a relação de vida dos membros com o Seu Senhor e a sua pronta submissão a Ele como o Cabeça. Nem estou defendendo aqueles que criam (ou criarão) uma nova seita de algo chamado "localismo" – ou seja, a estrita demarcação de igrejas por localidades. Porque tal pode facilmente ocorrer. Se o que estamos fazendo hoje na vida se tornar amanhã um simples método, de modo que, por seu caráter, alguns que pertencem a Cristo sejam excluídos, que Deus tenha misericórdia de nós e acabe com este método! Pois todos aqueles em quem o Senhor, o Espírito, tem liberdade são nossos e nós somos deles. Não, só estou defendendo aqueles que verão o Homem celestial, e que, em sua vida e comunhão, seguirão aquilo que viram! Cristo é o cabeça do Corpo – não de outros "corpos" ou unidades religiosas. O envolvimento do Corpo espiritual de Cristo é que assegura o compromisso do cabeça conosco, os Seus membros – isso, só isso'. (Nee, Watchman. A Direção de Deus para o Homem. São Paulo: Editora dos Clássicos. 2004. p. 216). Existe a tendência de todo e qualquer cristão cair em meros métodos humanos de fazer a obra de Deus, totalmente desprovidos do Espírito (Jo 6:63). É possível Delimitar-se igrejas por localidades pensado que o essencial no verdadeiro frescor da Igreja de Deus é restringir os irmãos a cidade. Como se tal delimitação garantisse a permanência de um candelabro monopolizado nas mãos de alguns, e que transformaram as igrejas locais em igrejas ministeriais (ver o item “O que significa Ministerialismo?”). Aí reside o verdadeiro significado do Localismo, pois os “detentores” da “patente legal” de igreja local podem achar que o nome Igreja local os completa como os únicos e verdadeiros possuidores da verdadeira expressão da igreja. Alguns acham que este nome que já virou um grande trunfo para alguns que se encontrarem pelo menos aparentemente biblicamente corretos (sem inclusividade em relação aos filhos de Deus está incompleto), tem feito muitos esquecerem da verdadeira unidade espiritual, isenta do exclusivismo religioso, e da discriminação em qualquer de suas manifestações.

Referência Bibliográfica:
1- A Bíblia
2- Lee, Witness. Estudo-vida de Apocalipse.SP: Ed. Árvore da Vida. 5ºed. 1995. p. 481.
3- Nee, Watchman. A Vida Cristã Normal da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. 1º ed. 2003. p.238.
4- Nee, Watchman. Palestras Adicionais sobre a Vida da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. 7º ed. 1994. p.187.
5- Lee, Witness. A expressão Prática da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. p.213.
6- Nee, Watchman. A Igreja Gloriosa. SP: Ed Árvore da Vida. p.168.
7- Nee, Watchman. A Ortodoxia da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. p.110.
8- Lee, Witness. A Peculiaridade, a Generalidade, e o Sentido Prático da Vida da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. p.85.
9- Lee, Witness. O que você precisa saber sobre a igreja. SP: Ed Árvore da Vida.
10- Nee, Watchman. A Direção de Deus para o Homem. SP: Ed dos Clássicos. p. 312.

O que significa "Ministerialismo"?

A palavra Ministerialismo em termos de dicionário significa "sistema dos que apoiam incondicionalmente um ministério ou Governo", e o conceito é aplicável ao que vários ministérios e lideranças cristãs tem promovido entre as igrejas debaixo de suas orientações.
Um dos graves problemas em qualquer obra Cristã é a mistura que pode haver entre a Obra e a igreja local (este termo refere-se à natureza local da igreja na cidade). A esfera de atuação da obra no aspecto de O Ministério (ou ministério extra-local) não deve interferir na administração da igreja local. A obra local/na cidade, em termos de administração pertence aos irmãos locais (os que servem a igreja), como presbíteros e diáconos: “Aqui, em duas frases breves, temos um princípio importante, a saber, que a obra apostólica e as igrejas locais são distintas. Uma igreja já fora estabelecida em Roma; portanto os membros tinham pelo menos um lugar para se reunir, mas não exigiram que Paulo assumisse o controle da igreja local, nem tornaram o local de reuniões deles o centro da obra de Paulo. Paulo tinha a própria obra na casa, que alugara, à parte da igreja e à parte do local de reuniões deles, e não assumiu a responsabilidade dos assuntos da igreja local”( Nee, Watchman. A Vida Cristã Normal da Igreja. SP:Ed Árvore da Vida. 1º ed. 2003. p.143).
Toda a vez que alguém serve apresentado a palavra de Deus (At 6:4), ou ministrando a palavra de Deus, esta pessoa é um ministro de Deus. Porque "importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros do mistério de Deus" (1Co 4:1-2). O serviço a Deus relacionados aos santos que vivem na localidade é o ministério no aspecto "MICRO". Que pode ser também para queles santos consagrados ao minisério extra-local, ou que abrange outras localidades, Como o ministério do Apóstolos, aí estaremos falando do ministério no Aspecto "MACRO", mais abrangente do edificar os santos somente em uma localidade!. Porque aonde "O Ministério" estiver é para a Edificação do Corpo de Cristo, aonde os santos estiverem crescendo mesmo que em condições precárias da Palavra, aí estará havendo edificação. O mais importante é nós percebermos que na Bíblia "O ministério de Cristo" pode se manifestar como algo exercitado por irmãos que edificam os santos na Igreja, sem um envolvimento mais efetivo com a obra, ou seja, é o que chamei de aspecto micro. E no Aspecto Macro de "O MINISTÉRIO", aí se requer um envolvimento mais efetivo e eficiênte com a obra, levando em conta o "IDE" de Jesus em MT 28:19, observe que aquele "IDE" foi direcionado para os irmãos da OBRA, ou apóstos, e não para os discípulos. A obra requer que haja uma separação bem específica conforme AT13:1-3, diferente da obra de edificação praticada por aqueles santos que não possuem um Ministério Extra-local. Aí entra a questão da subordinação das igrejas debaixo de um ministério específico, tornamdo-as Igrejas Federadas. Porque misturar a Obra com a Igreja provoca confusão na Igreja, e serve mais para edificar a Obra humana de um ministro em partiular.

Se na época do irmão Nee já houve confusão por se perder de vista a linha demarcatória entre a igreja e a obra, não é diferente dos nossos dias. Temos ciência de que as igrejas são resultado da obra, e certamente não podem incluir a obra. E que é errado que os apóstolos interfiram nos assuntos da igreja, mas é igualmente errado que a igreja interfira nos assuntos da obra: 'Gravemos em nosso coração que nossa obra visa ao nosso ministério, e nosso ministério visa às igrejas. Nenhuma igreja deve submeter-se a um ministério específico, mas todos os ministérios devem submeter-se à igreja. Que devastação tem sido causada na Igreja pelo fato de que seus ministros têm buscado conduzir as igrejas para debaixo do ministério deles, em vez de, pelo ministério deles, servir as igrejas. Assim que são conduzidas para debaixo de algum ministério, as igrejas cessam de ser locais e passam a ser facciosas. (...) O obreiro a quem Deus deu nova luz sobre a Sua verdade deve encorajar a todos os que a receberam a fortalecer as fileiras da igreja local, e não a se agrupar ao redor dele. De outra forma, as igrejas irão servir ao ministério, e não o ministério às igrejas; e as “igrejas” estabelecidas serão “igrejas” ministeriais, e não locais. A esfera de uma igreja não é a esfera de um ministério, e, sim, a esfera da localidade. Sempre que o ministério tem a oportunidade de formar uma igreja, aí há o início de uma nova denominação. Estudando a história da Igreja podemos ver que quase todos os novos ministérios conduziram a novos adeptos resultaram em novas organizações. Desse modo, “igrejas” ministeriais foram estabelecidas e denominações, multiplicadas (...) A igreja não é controlada por um ministério, mas servida por todos eles. Se um grupo de filhos de Deus está aberto para receber apenas uma verdade, é uma facção'.( Nee, Watchman. A Vida Cristã Normal da Igreja. SP:Ed Árvore da Vida. 1º ed. 2003. p. 151-153). E assim com as igrejas locais transformadas em igrejas ministeriais, está pronta uma verdadeira plataforma para servir ao crescimento de um ministério específico, algo totalmente divergente da atuação neotestamentária dos obreiros revelada nas escrituras.

Realmente conforme a revelação das escrituras a Obra extra-local possui um centro, mas as igrejas não!: “O segundo aspecto é que, em cada região, vê-se um centro, ao passo que as igrejas não possuem um centro. A igreja em Jerusalém não tem controle algum sobre a igreja em Samaria. Aqui todos os estudiosos da Bíblia sabem que as igrejas são locais, e que a igreja numa localidade não pode exercer controle sobre a igreja em outra localidade. Além disso, a igreja numa localidade não pode controlar as igrejas em muitas localidades. A esfera de ação mais ampla de uma igreja é limitada à sua própria localidade. Não deve haver um conselho distrital, ou quartéis-generais para a igreja”.(Nee, Watchman. A Vida Cristã Normal da Igreja. SP:Ed Árvore da Vida. 1º ed. 2003. p. 163).

Referência Bibliografica:
1- A Bília
2- Lee, Witness. Unanimidade para o Mover do Senhor. SP: Ed Árvore da Vida.1º ed. 2001. p.151.
3- Nee, Watchman. Espírito de sabedoria e de Revelação. Editora dos Clássicos. 2003
4- Lee, Witness. The New Testament. Recovery Version. Anaheim, California. E.U.A. ed. Living Stream Ministry. 1991.
5- Nee, Watchman. A Vida Cristã Normal da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. 1º ed. 2003. p.238.

Seguir as pisadas do Rebanho (CT 1:8)

No livro de Cântico dos Cânticos de Salomão capítulo 1 versículo 7 em que a Sulamita (mulher camponesa que representa nós cristãos) fala assim: "Dize-me ó amado de minha alma: Onde apascenta o teu rebanho, onde o fazes repousar pelo meio-dia, para que não ande eu vagueando junto ao rebanho dos teus companheiros?". Observamos que o Senhor neste trecho nos fala de um
rebanho, que no evangelho de João também nos diz que
Ele (O Senhor) é o Bom Pastor (JO 10:11) e que Ele possui outras ovelhas conforme as palavras de Jesus
"não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas
ouvirão a minha voz; então haverá um só rebanho e um
só pastor" (JO 10:16) e as suas ovelhas estão atentas a
ouvirem a voz do seu pastor (CT 8:13).

Ela pergunta para o Senhor aonde "Ele apascenta o seu rebanho, e onde Ele os faz repousar ao meio-dia", vemos no antigo testamento o número 12 nos cabeças das tribos do povo de Israel e no número de apóstolos que desfrutaram da intimidade da comunhão pessoal e física do Senhor. O número 12 (doze) na Antiga e na Nova Aliança, em dois ministérios!, que na verdade constituem Um Único Ministério. No Ministério do Novo Testamento os 12 apóstolo passaram a conduzir o ministério do Senhor na Terra, portanto é um número que tem a ver com a "administração de Deus na terra". Então, vemos um cristão individual na pessoa da Sulamita querendo saber do Senhor aonde o falar, e o direcionar puro do seu minitério está sendo dispensado na terra!.

O Senhor diz a Sulamita para que ela saia pelas pisadas dos rebanhos (CT 1:8), se você verificar o original (recomendo ver na Versão Restauração http://www.recoveryversion.org/) verá que diz:
"Sai pelas pisadas do rebanho". Ou seja, que existe
apenas "um rebanho específico" onde O Supremo Pastor (HB 13:20; 1PE 2:25; 5:4)se dispensa. Presisamos seguir o Ministério daquele que nos diz que vai edificar a sua igreja (MT 16:18), não os falhos ministérios humanos que já possuem um vasto histórico de fracassos!.

Observe que a Amada buscou o Amado de sua Alma rodeando pelas ruas e pelas praças e não encontrou! (CT 3:1-2). Ela inclusive foi encontrada pelos guardas que rondavam a cidade, e perguntou a eles, mas os mesmos não souberam responder! não sabiam aonde estava o amado da alma dela!(v,3). Observe que ela só encontra o Senhor quando deixa os guardas no versículo 4. Observe ainda que em CT 5:7 na busca dela pelo Senhor e não pelas obras(que distraem do Senhor) os guardas a encontram novamente e a espancam e ferem!. Espancar e ferir os irmãos só acontece quando os irmãos tem apenas a doutrina da igreja local, e não possuem a realidade espiritual!. É o que W. Nee chama de Localismo em sua Obra "A direção de Deus para o homem!", quer dizer, é simplesmente possuir a doutrina que divide igrejas por localidade desprovida da verdadeira REALIDADE do corpo de Cristo. O mero conhecimento doutrinário e legalista de várias porções da própria bíblia propicia a formação de grupos autoritários, que presunçosamente são os donos da verdade. Observe também que "os guardas dos muros" tiraram o manto da Sulamita, ou seja, o manto na bíblia representa a justiça de Deus (IS 61:10) e algumas vezes é associado a armadura de Deus (IS 59:17) usada na guerra espiritual (Ef 6:13-19). O manto foi criado com a finalidade de proteger as pessoas de fenômenos naturais, como o frio, e os guardas dos muros retiraram da sulamnita um recurso que ela dispunha para esta finalidade. Muitas santos estão hoje preocupados em
fazer obras para Deus, ou de preservar de maneira legalista os muros/limites da cidade/localidade, se esquecendo do Senhor da Obra!. Enquanto a sulamita estava preocupada em encontrar o seu Senhor, os guardas não sabiam responder onde o Senhor que eles estavam protegendo estava!. Os guardas espancaram e feriam a mulher e donzela Sulamita que tinha acesso a recâmara Real(Santos dos Santos). O que será que o rei Salomão fez a estes guardas que bateram em sua donzela em vez de
proteger o Reinado dos verdadeiros inimigos?. Bem, mas
a nossa concentração deve ficar em nos agarrar ao
Senhor e não deixá-lo ir embora(CT 3:4)

E bom ressaltar que o guardas na bíblia costumeiramente
refletem aspectos negativos (nem sempre), principalmente quando prenderam, bateram, cuspiram, cruscificaram e furaram o lado do Senhor!. Observe que os apóstolos também foram presos e mortos nas mãos de guardas!. Ocorre o mesmo com o problema do legalismo dos que se focam mais na base da localidade, esquecendo de que o que permanece é a fé, esperança, e o amor (1CO 13:13). E que no verdadeiro rebanho do Senhor só existe espaço para ovelhas e pastores (CT 1:8), e não para guardas inconseqüêntes!.

Referência Bibliográfica:

1- A Bíblia
2- Lee, Witness. Life-Study of Song of Songs. Disponível em: www.ministrybooks.org/books
3- Nee, Watchman. A Direção de Deus para o Homem. São Paulo: Ed. dos Clássicos.2004. 303 p.
4- Lee, Witness. O Ministério do Novo Testamento. São Paulo: Ed. Árvore da Vida. 121 p.

Seja Dividido (1RS 3:27)

O Corpo de Cristo (1CO 12:27) é extensamente rico em membros (1CO 12:12, 14). Quando Saulo perseguia os cristãos de sua época: “E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At 8:3), a luz do Senhor (Sl 36:9) fez com que ele descobrisse na sua ida para Damasco que na verdade ele perseguia o próprio Cristo: "E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões" (At 9:4-5). Quando percebemos que o Corpo de Cristo é o próprio Cristo, só conseguimos ver os irmãos como santos (1 Co1:1-2) e amados (1Jo 4:21). No primeiro livro de Reis, o rei Salomão pediu sabedoria a Deus para que pudesse julgar as causas do seu povo com prudência (1RS 3:9-10), a primeira causa a ser julgada foi o de duas prostitutas que foram até ele:

16 Então vieram duas prostitutas ao rei, e se puseram perante ele.

Na bíblia a mulher é uma figura da igreja (EF 5:22-28). As duas mulheres na bíblia são uma parte do povo de Deus que vão até ao rei Salomão, que é uma figura do Senhor, para que o mesmo julgasse a causa delas. Prostituição na bíblia significa, além do aspecto factual, uma condição espiritual negativa em que o povo de Deus pode se encontrar (Os 1:2, 6, 8-9).

17 Disse-lhe uma das mulheres: Ah! senhor meu, eu e esta mulher moramos na mesma casa; onde dei à luz um filho.
18 No terceiro dia depois do meu parto, também esta mulher teve um filho. Éramos juntas; nenhuma outra pessoa se achava conosco na casa; somente nós ambas estávamos ali.


A Casa neste excerto escritural é uma tipologia da igreja "Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade" (1 Tm 3:15), onde o povo de Deus no novo testamento habita. E os filhos gerados são uma analogia dos filhos na fé gerados pela igreja (1 Co 4:15; FM 10).

19 E de noite morreu o filho desta mulher, porquanto se deitara sobre ele.
20 Levantou-se à meia noite, e, enquanto dormia a tua serva, tirou o meu filho do meu lado, e o deitou nos seus braços; e a seu filho morto deitou-o meus braços.
21 E, levantando-me de madrugada para dar de mamar a meu filho, eis que estava morto; mas, reparando nele pela manhã, eis que não era meu filho que eu dera à luz.
22 Então disse à outra mulher: Não, mas o vivo é meu filho, e teu filho é o morto. Porém esta disse: Não, o morto é teu filho, e meu filho é o vivo. Assim falaram perante o rei.


O filho morto e o filho vivo refletem o cuidado dispensado aos filhos gerados. Se o cuidado/descuidado supri vida aos filhos de Deus, ou se os mata.

23 Então disse o rei: Esta diz: Este que vive é meu filho, e teu filho o morto; e esta outra diz: Não, o morto é teu filho, o meu filho é o vivo.
24 Disse mais o rei: Trazei-me uma espada. Trouxeram uma espada diante do rei.


A espada aqui representa a Espada do Espírito, que é a palavra de Deus. “Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (EF 6:17; AP 1:16). A Palavra de Deus é via e eficaz, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração (HB 4:12), e é a condição necessária para discernir o coração destas mulheres em relação à verdadeira mãe. Porque a mãe verdadeira neste contexto é aquela que gera (Gl 4:19; 1CO 4:15) e cuida do filho (1TM 3:5)!.

25 E disse o rei: Dividi em duas partes o menino vivo; e dai metade a uma, e metade a outra.
Esta atitude foi uma demonstração de sabedoria do rei Salomão para saber quem realmente amava o filho.

26 Então a mulher, cujo filho era o vivo, falou ao rei (porque o amor materno se aguçou por seu filho), e disse: Ah! senhor meu, dai-lhe o menino vivo, e de por modo nenhum o mateis. Porém a outra dizia: Nem meu nem teu, seja divido.

Quem realmente não tinha amor ao filho logo foi descoberta porque propôs a divisão do corpo do menino. O desejo de Deus é que os seus filhos vivam em unidade (SL 133:1-3). O original hebraico do versículo três do Salmo 133 é “Ali ordena o Senhor a sua benção: vida eterna”, quer dizer, a benção não se refere a bens materias, mais a vida eterna que é a vida de Deus (1Jo 3:16). Existem pessoas que tem este sentimento divisivo em relação ao Corpo de Cristo, como a mulher que aceitou que o corpo do menino fosse dividido. Honramos o nosso corpo físico cuidando da nossa saúde, alimentando, etc... , a mesma coisa fazemos com o nosso Corpo espiritual, que é o Corpo de Cristo. Devemos respeitar também os nossos membros espirituais, cada irmão é importante! “para que não haja divisão no corpo, pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros” (1 Co 12:25).

27 Então respondeu o rei: Dai à primeira o menino vivo; não o mateis, porque esta é sua mãe.
O amor da mãe verdadeira fez com que ela tivesse uma atitude mais flexível com relação a vida da criança, e conservasse a criança com vida. O amor não é egoísta, não procura os seus interesses, tudo sofre, tudo suporta (1 Co 13:5-7), porque quem é uma mãe espiritual de verdade, como o apóstolo Paulo, realmente cuida dos santos (1 Ts 2:7-9), ama a vida do Corpo de Cristo!.

28 Todo o Israel ouviu a sentença que o rei havia proferido; e todos tiveram profundo respeito ao rei, porque viram que havia nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça.

Precisamos pedir ao Senhor sabedoria para que reconheçamos a vida do Corpo de Cristo (1 Co 1:24). Porque a verdadeira sabedoria vem de Deus (Jó 28:28; Sl 19:7), e descobrimos assim que o Corpo de Cristo é uma unidade só!, “O Corpo da Cabeça é a Cabeça do Corpo”, quer dizer, o Corpo de Cristo pertence a Cabeça de Cristo!, O CORPO DE CRISTO É NA VERDADE O PRÓPRIO CRISTO!.

REFERÊNCIA BIBLIGRÁFICA:
1- A Bíblia
2- Lee, Witness. Estudo-Vida de Atos. SP: Ed. Árvore da Vida.
3-Lee, Witness. A expressão Prática da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. p.213.
4- Nee, Watchman. A Igreja Gloriosa. SP: Ed Árvore da Vida. p.168.
5- Nee, Watchman. A Ortodoxia da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. p.110.
6- Lee, Witness. A Peculiaridade, a Generalidade, e o Sentido Prático da Vida da Igreja. SP: Ed Árvore da Vida. p.85.
7- Lee, Witness. O que você precisa saber sobre a igreja. SP: Ed Árvore da Vida.
8- Lee, Witness. Estudo-Vida de Tessalonissessis. SP: Ed Árvore da Vida.
9- Lee, Witness. Para que não haja divisão no corpo. SP: Ed Árvore da Vida. p.24.