sexta-feira, 30 de julho de 2010

DIFERENÇA ENTRE O MINISTÉRIO E OS MINISTÉRIOS NO NOVO TESTAMENTO

DIFERENÇA ENTRE O MINISTÉRIO E OS MINISTÉRIOS NO NOVO TESTAMENTO
1) Em primeiro lugar o ministério único neotestamentário é o que está mencionado nos versos 4:12 a 16 de Efésios, e ali está bem claro que tal ministério não corresponde ao ministério de algum membro mais dotado.
2) Em segundo lugar é preciso diferenciar entre O Ministério (mencionado em Ef 4) e ministérios, que são mencionados em 1 Co 12:5, os quais decorrem do desenvolvimento do dom que o Espírito distribui a cada um. Quando algum destes dotados, sob a direção do Espírito, se consagram e se doam para o corpo, se tornam estes dons dados aos homens (Ef 4:8-11).
3) Em terceiro lugar há que se diferenciar entre ministério (do grego ‘diaconia’, ou simplesmente serviço) do RESULTADO de tal ministério, o qual, dependendo do caso, pode até ser usufruído pelo Corpo pela eternidade, como é o caso do ministério dos Apóstolos e o Ministério do próprio Cristo. Por sinal este resultado está concluído e não se tem mais o que acrescentar senão edificar sobre ele (1 Co. 3:10,11).
4) Finalmente, é fundamental compreender a maravilha que é o Ministério da Nova Aliança, magistralmente descrito pelo apóstolo Paulo em 2 Co 2:12 a 3:11. Este Ministério maravilhoso só pode ser compreendido na esfera da comunhão dos apóstolos (1 Jo 1:3), pois é totalmente diferente de qualquer tipo de serviço ou ministério humano, sendo inclusive muito superior ao próprio ministério de Moisés, com todos os feitos que teve (cf. 2 Co. 3:13-15; Hb 8:5-13). De modo que com a expressão deste Ministério no Corpo temos cumprido 1 Tm 3:16, e isto, novamente friso, não destaca vaso algum em particular, mas destaca e glorifica CRISTO, o verdadeiro conteúdo da Igreja e do Ministério, sendo a Igreja o MISTÉRIO de Cristo. Recomendo uma meditação sobre as notas da Versão Restauração dos trechos que citei.
Todo o Ministério ou serviço necessariamente tem que ter um Ministro, e obviamente este ministério sempre será TEMPORÁRIO, sendo dado por concluído tão logo atinja o objetivo estabelecido em seu comissionamento dado por Deus. Obviamente que o ministério de um ministro termina com a morte deste!! Um ministério somente será eterno quando o Ministro também o for. Como os vasos são efêmeros e temporários, o resultado dos seus ministérios, quando muito, é o que perdura após a sua morte, mas nunca o Ministério deles! Portanto o único Ministério que permanece até cumprir plenamente o seu objetivo é o Ministério da Nova Aliança, cujo Ministro é o próprio Cristo! Misturar este ministério com o ministério de um ministro em particular, tratando como se o Ministério do ministro em questão perdurasse após a sua morte é uma temeridade que induz a introdução do conceito de hierarquia na Igreja.
Confundir, portanto, o ministério de algum vaso dotado com este Ministério da Nova Aliança é uma forte evidência de falta de percepção do que vem a ser de fato o Ministério da Nova Aliança!! Isto é particularmente perigoso, e pode ser percebido pelos frutos resultantes, já que, junto com as maravilhas da palavra revelada, temos infelizmente algumas conseqüências que, na prática, paradoxalmente contradizem a própria palavra pregada! Assim, por exemplo, o critério para condenar um falso Ministério deveria ser se este está saindo fora do fundamento dos apóstolos ou não, e não se está se subordinando a um ministério de um ministro ou grupo de ministros. Esta imposição de uma hierarquia centralizada da obra para tentar garantir a ‘unidade’ novamente é desprovida de base bíblica, pois quem garante a unidade é o infundir de cristo, que é de dentro para fora (Ver João 17:10-24). A unidade imposta por uma centralização hierárquica da obra é na verdade um esforço de unificação humano, que atua a partir do exterior dos santos, e a experiência mostrou em todos estes anos que só consegue uniformizar comportamentos e jargões, sendo absolutamente ineficaz de obter o resultado da genuína unidade descrita em João 17. O caminho da unificação é o caminho por onde se estabelece o poder religioso, punindo quem não se subordina àquela unificação e agraciando quem se submete, mas você não consegue ver real progresso de realidade espiritual naqueles que se sujeitam a este tipo de rudimento. Isto evidencia a carência de estar no verdadeiro Ministério da Nova Aliança, o qual aperfeiçoa a quem presta culto (cf. Hb 9:9).
Mas como a Bíblia define a unidade? Vale aqui transcrever Jo 17:20-23: "Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim". Fica evidente neste trecho da Bíblia que o conceito divino do que seja realmente Unidade é único e não tem paralelo na cultura humana! É uma unidade perfeita e única a tal ponto que é idêntica àquela entre o Pai e o Filho, ou seja à própria unidade do Deus Triúno! Esta unidade é tão excepcional que se torna por si mesma o próprio testemunho do Evangelho do Reino (Mt. 24:14), evidenciando ao mundo a contemplar, que verdadeiramente o Filho foi enviado e amado pelo Pai, que agora ama a todos em sua Igreja! No livro “The Resumption of Watchman Nee’s Ministry” (tradução: A Retomada do Ministério de Watchman Nee) Volume 57 do "Collected Works of Watchman Nee", no capítulo 4 ele diz que a unidade do Corpo é baseada no conhecimento da vida do Corpo e é claro, na percepção da realidade do Corpo. A expressão da vida é o amor, e a genuína unidade espiritual se expressa pelo amor ágape entre os irmãos (Jo 13:34,35; Cl 3:14; 2Ts1:3; Hb 6:10; 1Pe 4:8; 1 Jo3:16; 4:12), um amor de origem exclusivamente divina, e não pode ser comparado ao amor humano, pois a sua fonte é a vida divina (zoé – Gr) e não outro tipo de vida tal como a vida do homem natural (psiqué – Gr). Como é uma unidade produzida pela transmissão a nós da própria glória dada pelo Pai a Cristo, transmissão esta que só ocorre com aqueles que estão Nele e se alimentam Dele (Jo 6:53-57), ela é produzida em nós de dentro para fora! Da mesma forma que o amor divino, este tipo de unidade só pode ser promovida pelo próprio Deus e ninguém mais (Dn 2:34,45; Mt. 16:18), pois somente Ele pode trabalhar em nosso interior. Assim, para que a unidade de Deus se mantenha é indispensável o AMOR. A unidade humana dispensa o amor.
Será que já foi esquecida a ênfase das cartas de Paulo para o termo: EM CRISTO!? Detalhe interessante é que no original grego a declinação da palavra Cristo aqui está no locativo, indicando um lugar ou endereço! Aliás, é interessante observar que a parte final de Romanos, a partir do cap. 12, que trata da vida da igreja, logo no início, o escrito fala a respeito da renovação da mente (ver nota 24 da Versão Restauração), indicando que a vida da igreja só é viável com uma mente transformada! Confirmando assim que a unidade genuína da igreja, promovida pelo Espírito, requer a cooperação de uma mente renovada, que é capaz de perceber o que é a unidade genuína.
Tudo que a obra humana pode fazer e promover é uma unificação e uniformização de fora, do exterior, tentando chegar ao interior do homem, o que não deixa de ser uma presunção, que, na melhor das hipóteses, seria um zelo como o de Uzá em 2 Sm 6:6-8! É como tentar forjar uma aparência de amor divino através de exigência de comportamento amoroso humano, esperando com isto chegar ao amor divino!
A unidade segundo Deus é uma questão de ser, em decorrência de ser achado no "endereço" certo, ou seja Em Cristo (Ef. 1:3), e jamais uma questão de fazer ou praticar, como se fosse decorrente de algum tipo de desempenho! Por isto o Sr. Jesus deu aquela resposta desconcertante aos discípulos que O questionaram sobre as obras de Deus em Jo 6:28,29. É bom não esquecer o conceito divino sobre o que é fé (uma labuta diante do Senhor acerca de 2 Pe 1:1). A obra humana só consegue agir no exterior e promover uma unificação e uniformização, enquanto Deus consegue expressar a genuína unidade justamente nas múltiplas formas, de modo a humilhar os principados e potestades (Ef. 3:10)! A verdadeira unidade só pode ser fundamentada em Jesus. Focar nossa atenção Nele e entender como amar e suportar uns aos outros é muito mais importante do que concordar com as doutrinas. Ter as mesmas doutrinas não é a base para unidade – é uma base para a divisão! Quando o Senhor se torna nosso ponto focal, veremos doutrinas, praticas e tudo o mais pela mesma perspectiva.
Em alguns grupos cristãos, o que tem sido pregado e enfatizado é a unidade como algo que se faz e pratica, em contraposição com a unidade ensinada pelos apóstolos, que é uma questão de ser e estar! De acordo com o Estudo-Vida de Gêneses, quando sentimos necessidade de orar para ser um, é porque a unidade já acabou! Dentre os desvios dos ensinos dos apóstolos este é o mais catastrófico, pois, por enfatizar o fazer ao invés do ser, acaba por focar a questão da unidade da obra ao invés de focá-la na Igreja, como deveria ser, conforme a Bíblia. Considerar como requisito para "estar na unidade" o acatamento da autoridade de um dado ministro e sua obra é totalmente anti-bíblico. Acatar esse ensinamento, faz com que as igrejas sejam para a obra (ao invés de a obra ser para as igrejas) e se reportarem a ela para preservar este tipo de unidade, e com isto acabam perdendo a sua principal característica de ser todo-inclusivas e abertas. Com o tempo, a comunhão da igreja acaba apresentando mais restrições do que exclusivamente as da Bíblia, ao invés de ser aberta, como deveria para um testemunho genuíno da expressão da unidade divina! Também não é para menos, enquanto a Igreja deve ser todo-inclusiva e aberta como o coração de Deus, a obra é restrita e requer fidelidade a uma dada orientação, e algumas vezes até hierarquia. Como misturar estas duas coisas e atrelar a Igreja à obra? Assim ou se perde a todo-inclusividade, ou se perde a fidelidade. Acabou se optando por preservar a fidelidade a todo o custo e com isto estamos perdendo o endereço da genuína bênção espiritual de Ef. 1:3! Recomenda-se uma releitura da conclusão do livro "A Ortodoxia da Igreja" de W. Nee. No livro “Collection of Newsletters (2)” (tradução: Coletânea de circulares (2)) Volume 26 do "Collected Works of Watchman Nee", em sua ISSUE NO.12, o irmão Nee atribui este desvio a uma enorme ignorância espiritual aliada a um conhecimento mental e superficial de algumas verdades e algumas revelações de outros, sem que tenham tido alguma experiência de peso com o Corpo de Cristo. Isto normalmente se deve à falta de submissão ao Espírito Santo por não se dispor a tomar a Cruz conforme as escrituras, não deixando que o Espírito o conduzisse. Ainda no mesmo livro ele fala que, na história da Igreja, toda a denominação começou com um reavivamento, mas que com o passar do tempo, para tentar manter a bênção e a verdade, o homem inventou regras, sistemas e organizações. Como conseqüência o Espírito Santo acaba cessando a Sua obra ali. A liberdade do Espírito assusta a carne, pois ela certamente destrói a uniformidade exterior. A carne não suporta diferenças exteriores, desfruta da uniformidade exterior e exige que todos se conformem a um conjunto de regulações. Se a principal característica da igreja não for na esfera espiritual, mas na correção e uma forma pré estabelecida nas reuniões e na conduta dos membros, então na melhor das hipóteses será igual a atividade dos fariseus. Para que a genuína unidade tenha caminho, a nossa carne precisa ser crucificada. W. Nee ainda chega a repreender os cooperadores em uma carta de cancelamento da “Collection of Newsletters” devido a ênfases na época a termos como andar no caminho, obediência e consagração, associado a verdades e práticas exteriores! Ele diz que se continuarem desta forma, não serão úteis nas mãos do Senhor!
Este problema inclusive foi abordado mui apropriadamente pelo irmão Lee em seus últimos livros, entre eles vale examinar o “The intrinsic Problem in the Lord’s Recovery Today and its Scriptural Remedy” (tradução: O problema intrínseco na Restauração do Senhor hoje e o seu remédio nas escrituras), pp. 9 e 32. Nas páginas 9 e 10 ele comenta claramente que esse problema é devido à falta do entendimento apropriado do que é a genuína unanimidade, a qual é totalmente diferente de apenas ter um grupo de pessoas reunindo e concordando entre si. Na verdade tal unanimidade é a unanimidade do Corpo orgânico de Cristo! Na página 32 ele vai mais longe, deixando claro que para manter a unanimidade na questão dos ensinamentos, as igrejas não eram obrigadas a ministrar as mesmas mensagens e a usar os mesmos livros, até ao mesmo tempo, mas que bastava não aceitar ensinamentos diferentes daqueles que estavam de acordo com a revelação da Economia Divina do Novo Testamento! Neste livro ele também define a unanimidade (one accord, em inglês) como a expressão prática da unidade (oneness). O único problema é que ele não esclareceu como se diferencia esta unanimidade prática que expressa a genuína unidade de João 17 dos outros tipos de "unanimidade" promovidos normalmente por imposição autoritária da maneira de ver e pensar, tão corrente em regimes totalitários e em seitas e religiões. Se simplesmente for exigida a unanimidade per si, sem o devido embasamento da genuína unidade, não teremos a almejada bênção prometida pela Bíblia para tal unanimidade.
É um mito supor que a unanimidade na carne é impossível. O próprio Senhor Jesus deixou claro que o Reino do inimigo não era dividido, caso contrário não subsistiria (Mt 12:25,26; Mc 3:24-26; Lc 11:17,18)! O exemplo mais eloqüente de tal unanimidade humana é a torre de Babel em Gn 11:1-9, cuja unanimidade mereceu a atenção especial de Deus, que causou a divisão e dispersão entre eles. Outro grande exemplo de unanimidade é a do reino do anticristo (Ap 17:12,13).
O próprio Senhor Jesus veio para causar DIVISÃO em unidade já estabelecida (Mt 10:35; Lc 12:51), vamos agora censurá-Lo por isso? Por isto a ressalva no Senhor do apóstolo Paulo ao exortar que Evódia e Sintique pensassem concordemente em Fp 4:2. Tentar "ser um de alma" com um determinado obreiro ou líder, por melhor que este seja, nos leva a correr o risco de cair na maldição de Jeremias 17:5. Quanto a um líder exigir isto, seguramente é de se suspeitar de suas verdadeiras intenções e de sua fidelidade ao Senhor! A ênfase na unanimidade a qualquer preço, exigindo-se inclusive que se desconsidere completamente o TIPO de unanimidade exigido, assim como os erros e desvios da fé, é seguramente uma brecha que o inimigo de Deus tem usado por séculos para frustrar o propósito eterno do Senhor e trazer muito sofrimento ao Seu povo. Quem não conhece a história do catolicismo romano? Não foi nada fácil para Lutero ter a ousadia de testemunhar o que vira diante do Senhor em Sua palavra santa. Portanto é de se desconfiar da ênfase em uma prioridade a qualquer preço na unidade sem levar em conta o tipo e a esfera da unidade. Não é para menos que a percepção do Corpo de Cristo seja algo tão difícil e confuso entre alguns santos, chegando a ser considerado um verdadeiro privilégio místico dado a poucos. O Corpo de Cristo está sendo tratado como se fosse sinônimo da obra de um grupo cristão, já que discordar da obra implicaria dividir-se do Corpo, como se a unidade da vida divina e do Espírito Santo fosse assim tão frágil!
A prioridade deve ser em Cristo, como o apóstolo Paulo enfatiza em todos os seus escritos. Aqui se recomenda fortemente uma leitura das notas 31 e 32 da RV em Ef 4. A unidade e a própria unanimidade devem ser uma mera decorrência de estar em Cristo, esfera esta onde as heresias e desvios se inviabilizam, e você não é obrigado a "ser um" com elas! A unidade de Mt 12:30 e Lc 11:23 é decorrente de realidade interior e não de uma imposição exterior. Se de fato se tem tal realidade interior, então não estaríamos falando das heresias e desvios! De quem é o ônus de não praticar a unidade genuína? De quem prega a heresia e o desvio ou de quem não aceita a heresia e o desvio da vontade de Deus? Tal tipo de unidade não é uma unidade que Deus nos exija a que a preservemos, mas pelo contrário Ele vem para DIVIDI-LA. Deste modo o ônus da divisão NÃO será de quem aparentemente ocasionou a dita "divisão", mas de quem promoveu aquela unidade que não é baseada em Deus! Afinal é madeira, feno e palha, que são destruídos pelo fogo (1 Co 3:10-17). Aí a causa do escândalo e do tropeço (Mt 18:6; Mc 9:42; Lc 17:6) não é "do fogo que queima", mas é de quem construiu com material inadequado! Existe uma certa margem de tolerância com os desvios, conforme Mc 9:40 (ver nota 401), mas isto não quer dizer que se tenha de "ser um" interiormente com tais desvios. Até para tal tolerância existe limite. Ainda se tenta dar uma aparência de preocupação com os irmãos em caso da verdade ser divulgada, como se "por amor aos irmãos" deveríamos compulsoriamente ser coniventes com a mentira, sendo omissos com a verdade. Como se o ônus do eventual dano a estes irmãos fosse decorrente da divulgação da verdade e desmascaramento da mentira, quando de fato o DANO JÁ ESTÁ FEITO, e é proporcional ao quanto cada um escorou a sua vida na mentira (Mt 7:24-27). A revelação da verdade simplesmente antecipa a constatação do dano, e não é o que provoca o dano. Quanto mais tarde ocorrer tal revelação, mais cada irmão poderá avançar em sua confiança na mentira, aumentando o seu dano. O prejuízo máximo será quando a verdade só vier a ser constatada no dia do julgamento do Senhor! Portanto é uma presunção se arvorar de tutor dos irmãos, tomando-os como incapazes de responderem pelos seus atos, e por isto "protegendo-os" da verdade. No fundo atrás disso tem uma presunçosa hipocrisia de se achar melhor ou mais experiente que os irmãos. A verdade ofende ao homem que se escora em sua presunção, não a Deus! O irmão Lee deixou claro alguns princípios para praticar a unidade em seu livro: A Peculiaridade, a Generalidade, e o sentido prático da Vida da Igreja. O caminho prático da unidade é apresentado na parte final de Romanos, a partir do capítulo 12, e em especial a "dica" de 12:3 (& nota), sobre cada um pensar de si com moderação, conforme a medida de fé de cada um. Isto possibilita a que tenhamos sabedoria para nos suportar mutuamente até que todos possam crescer até a plena estatura de Cristo (Ef 4:13 & notas). Isto deixa claro que só Cristo em nosso espírito pode nos levar à unanimidade perfeita, e não os zelos e métodos humanos buscando coibir o que se entende ser uma "divisão" nos outros! O zelo que precisamos ter é de não nos desviarmos da palavra de Deus e do verdadeiro caminho da Fé (Dt 4:40; 12:28; Pv 7:2; Ec 12:13; Mt 19:17; 2 Tm 2:14; 1 Jo 2:4,5; 3:24; Ap 3:8; 16:15; 22:7), caso contrário estaremos incorrendo em sério risco de nos desviarmos do caminho que nos conduz à verdadeira unidade através do crescimento da graça e do conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo (2 Pe 3:14-18).
Assim a Unanimidade do Espírito é antes uma conseqüência de uma prática de acordo com o ensinamento dos apóstolos e a Economia Divina, do que a prática em si a ser perseguida a qualquer custo! Só assim haverá o genuíno testemunho que trará o Senhor de volta (Mt 24:14; 2 Pe 3:9-13). A Igreja que o Senhor está construindo irá um dia impactar o mundo com a sua unidade. Será uma unidade que ultrapassa alianças e acordos; será uma unidade que só pode vir através da união com Aquele que mantém todas as coisas juntas pela palavra do seu poder. Essa unidade não virá pela busca da unidade; ela só pode vir pela busca Dele. Podemos estar completamente inconscientes disso, mas nossa atenção não vai estar em nós mesmos, mas, Nele. A Unidade por si mesma pode ser um falso deus. Se estivermos buscando-O, a unidade virá.

Paulo Fernando Keglevich

Referência Bibliográfica:
Além da Bíblia, de longe o livro mais importante, cabe recomendar ainda a seguinte leitura (a maioria já disponível on-line em http://www.ministrybooks.org/, em inglês), já referenciada neste texto.
1.Pontos Básicos Sobre o Entremesclar, W. Lee
2. Estudo-vida de Gêneses, W. Lee
3. Versão Restauração e notas (RV em inglês ou espanhol, já que em português temos apenas os evangelhos), W. Lee
4. O que você precisa saber sobre A Igreja. W. Lee
5. A Peculiaridade, a Generalidade, e o sentido prático da Vida da Igreja, W. Lee
6. A Ortodoxia da Igreja, W. Nee
7. The intrinsic Problem in the Lord’s Recovery Today and its Scriptural Remedy” (tradução: O problema intrínseco na Restauração do Senhor hoje e o seu remédio nas escrituras), W. Lee
8. “The Normal Christian Church Life” (tradução: A Vida Normal na Igreja Cristã), W. Nee
9. “The Apostles’ Teaching and the New Testament leadership” (tradução:O Ensinamento dos Apóstolos e a liderança do Novo testamento), Lee
10. “The Practice of the Church Life according to the God-ordained Way” (tradução: A prática da vida da Igreja de acordo com a maneira ordenada por Deus), W. Lee
11. Estudo-Vida de João, W. Lee
12. Conhecendo A Bíblia, W. Lee
13. Palestras Adicionais Sobre a Vida da Igreja, W. Nee
14. Estudo-Vida de Apocalipse, W. Lee
15. Estudo-Vida de Tessalonicenses, W. Lee
16. "Church Affairs" (tradução:Assuntos da Igreja), W. Nee
17. "How to Study the Bible" (tradução: Como estudar a Bíblia), W. Nee
18. "The Issue of the Dispensing of the Processed Trinity and the Transmitting of the Transcending Christ" (tradução: O objetivo do dispensar da trindade processada e transmitir do Cristo transcendente), W. Lee
19. Viver no Espírito Humano, W. Lee.
20. A Economia de Deus, W. Lee
21. A Visão do Edifício de Deus, W. Lee
22. A Visão da Era, W. Lee
23. Servir no espírito humano, W. Lee
24. A Expressão Prática da Igreja, W. Lee
25. 2 Coríntios: Uma autobiografia de uma pessoa no Espírito, W. Lee.
26. Presbíteros e Cooperadores: Quem São eles? W. Lee
27. "Further Consideration of the Eldership, the Region of Work, and the Care for the Body of Christ" (tradução: Consideração adicional a respeito do presbitério, a região da obra, e o cuidado pelo Corpo de Cristo), W. Lee
28. "The God-Ordained Way and the Eldership" (tradução: A maneira ordenada por Deus e o presbitério), W. Lee
29. "The Way to Practice the Lord's Present Recovery" (tradução: A maneira de praticar a presente Restauração do Senhor), W. Lee
30. "A Summary of the Study of the New Testament Way of Christian Service" (tradução: Um Sumário da maneira Neotestamentária do Serviço Cristão), W. Lee
31. "Practical Talks to the Elders" (tradução: Um palavra prática aos Presbíteros), W. Lee
32. "A Word of Love to the Co-Workers, Elders, Lovers and Seekers of the Lord" " (tradução: Um palavra de Amor aos cooperadores, presbíteros, amantes e seguidores do Senhor), W. Lee
33. "The problems causing the turmoils in the church life" (tradução: Os problemas que causam os disturbios na vida da Igreja), W. Lee
34. "A Brief Presentation of Lord’s Recovery" (tradução: Uma breve apresentação da Restauração do Senhor). W. Lee
35. "Life-Study of 2 Peter" (tradução: Estudo-Vida de 2 Pedro), W. Lee
36. Realidade ou Obssessão, Watchman Nee, Ed. Vida. Tradução dos dois últimos capítulos do Vol 36 ,"Central Messages" do "Collected Works of Watchman Nee".
37. "Elders' Trainning" (tradução: Treinamento de Presbíteros), Vol. 1-11, W. Lee.
38.1. Vol 1. "The Ministry of the New Testament" (tradução: O Ministério do Novo testamento)
39.2. Vol 2. "The Vision of the Lord's Recovery" (tradução: A Visão da restauração do Senhor)
40.3. Vol 3. "The Way to Carry out the Vision" (tradução: A maneira de Realizar a Visão)
41.4. Vol 4. "The Practice of the Lord's Recovery" (tradução: A Prática da Restauração do Senhor)
42.5. Vol 5. "Fellowship Concerning the Lord's Up-to-date Move" (tradução: Comunhão concernente ao mover atual do Senhor)
43.6. Vol 6. "The Crucial Points of the truth in Paul's Epistles" (tradução: Os Pontos cruciais da verdade na epístolas de Paulo)
44.7. Vol 7. "One Accord for the Lord's Move" (tradução: Um Acordo para o Mover do Senhor)
45.8. Vol 8. "The Life-Pulse of the Lord's Present Move" (tradução: O Pulso de Vida do presente Mover do Senhor)
46.9. Vol 9. "Eldership and the God-Ordained Way(1)" (tradução: O presbitério e a maneira ordenada por Deus (1))
47.10. Vol 10. "Eldership and the God-Ordained Way(2)" (tradução: O presbitério e a maneira ordenada por Deus (2))
48.11. Vol 11. "Eldership and the God-Ordained Way(3)" (tradução: O presbitério e a maneira ordenada por Deus (3))
49. "Synopsis of the Books of the Bible" (tradução: Sinopse dos livros da Bíblia), vol. 1 a 5. J. N. Darby.
50. Estudo Vida de Êxodo, Witness Lee.
51. "What Shall This Man Do?" (tradução: O que deve este homem fazer?), Watchman Nee
52. “The Assembly Life & The Prayer Ministry of the Church” (tradução: A Vida da Assembléia e O ministério de Oração da Igreja) Volume 22 do "Collected Works of Watchman Nee".
53. A Biografia de Watchman Nee, Witness Lee.
54. “The Character of the Lord’s Worker” (tradução: O caráter do obreiro de Deus) Volume 52 do "Collected Works of Watchman Nee".
55. “Collection of Newsletters (2)” (tradução: Coletânea de circulares (2)) Volume 26 do "Collected Works of Watchman Nee".
56. “The Present Testimony (4)” (tradução: O presente Testemunho (4)) Volume 11 do "Collected Works of Watchman Nee".
57. Doze Cestos Cheios, Vol. 2, Watchman Nee
58. “The Resumption of Watchman Nee’s Ministry” (tradução: A Retomada do Ministério de Watchman Nee) Volume 57 do "Collected Works of Watchman Nee".
59. "O Cristão Deve Participar da Política?" Christopher Walker, Edição de Julho/Agosto-2002 - http://www.revistaimpacto.com/
60. "Guerra contra os Santos", Jessie Penn-Lewis, tomos 1 e 2, versão integral, CCC

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A Restauração da Imagem de Deus no homem




Quando Deus fez o homem ele o criou a sua imagem, conforme a sua semelhança: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança (...)” - Gn 1:26 - neste excerto bíblico a trindade divina fez uma conferência para criar-lo e, por isso, disse “façamos o homem”, e observa-se que o verbo fazer está no plural indicando a reunião do Deus triúno para fazer o homem, contudo, a desobediência humana resultou na queda. A palavra imagem neste contexto bíblico significa expressão, e o homem perdeu a expressão de Deus, que é encontrada na pessoa de Cristo como “a expressão exata do Seu ser” (Hb 1:3). Esta questão da expressão de Deus na terra é tão importante que Deus queria ser expresso através do homem. A queda introduziu o pecado e fez com que Deus elaborasse um plano para ser expresso através do homem.

No seu plano para ser expresso através do homem o nosso Deus em Êxodo 20 deu os 10 mandamentos ao seu povo como a expressão de tudo o que Ele é para o homem, pois só um Deus tão elevado poderia dar um padrão moral elevado e espiritual para o Seu povo escolhido. A lei de Deus é a expressão dos atributos de Deus para nós o seu povo, como justiça, retidão, santidade, bondade, etc..., só alguém com atributos espirituais tão elevados poderia ministrar a sua própria pessoa. Por isso, a lei de Deus expressa que tipo de Deus é o nosso Deus! Se um governante tem um padrão moral baixo, ele só pode elaborar decretos que são pobres em termos de nível moral.

No versículo quatro o Senhor fala “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra”, vemos o Senhor nos falando novamente de imagem e semelhança em um livro em que ele está dando a lei para o seu povo escolhido. Ou seja, Ele está ministrando o que ele é para o seu povo! A experiência dos homens de tentar imitar a imagem e semelhança da criação de Deus são sempre fracassadas e os afastam do próprio Deus, levando-os a idolatria! E somente a ministração Dele mesmo como vida e como o nosso tudo para dentro de nós é que pode nos satisfazer realmente!!. As pessoas que não tem Cristo como sua vida possuem um vazio do tamanho de Deus, porque somente Deus é quem pode preenche-las!, mas Graças ao Senhor! Porque como filhos de Deus podemos desfrutar do próprio Deus como o Verbo ou Palavra (Jo 1:1), que é o “evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2 Co 4:4), e é através deste evangelho que o Senhor pode hoje restaurar a imagem de Deus no homem.

Aquele bezerro de ouro era a expressão do que é terrenal, pois a natureza humana se contenta em contatar o mundo espiritual através de objetos palpáveis (Sl 115), se satisfaz com a limitada semelhança de elementos deste mundo. A natureza maligna resultado da queda e do pecado é resistente em buscar as coisas lá do alto (Cl 3:1-4), e a exercitar o espírito humano para contatar Deus (Jo 4:23), que é Espírito (1Co 6:17). E até mesmo busca se relacionar com o mundo espiritual através de imitações, ou imagens (Ex 32:1-10), pois o ouro na bíblia significa a natureza de Deus, e o Candelabro (que representa a igreja – Ap 1:20) é de Ouro (Ex 26:31), e o Bezerro também é de ouro (Ex 32:4). Hoje, o mundo Cristão está repleto de imitações do que Deus é, muitos esforços humanos através de ensinamentos, práticas exteriores, acordos doutrinários para produzir um ambiente espiritual que seja a genuína expressão de Deus. Fórmulas e formas exteriores que imitam a unidade e unanimidade do Corpo de Cristo também são muito comuns, contudo, somente quando dependemos realmente do Espírito é que pode ser gerada a verdadeira esfera de comunhão individual com o Senhor, e de comunhão coletiva (igreja). Enfatizar o que vai além da fé comum, como práticas exterioras, resultam sempre em idolatria! E às vezes idolatria da unidade/unanimidade baseada em práticas exteriores.

A importância da restauração da imagem de Deus na terra é tamanha que Satanás também quer ter a sua expressão através de pôr a sua imagem no templo e seduzir os homens: “Seduz os que habitam sobe a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu (...)” (Ap13:14). Todavia, esta imagem da besta apocalíptica é mais sofisticada do que as anteriores registradas na bíblia, pois pode falar, matar os que lhes desobedecerem, e marcar com o número 666 os que lhe seguem (Ap13:15-18). Várias pessoas seguirão esta imagem, porque o deus deste século segou e segará o entendimento dos incrédulos para que não sejam iluminados pelo evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus (2Co 4:4). Mas, os que amam o Senhor se apartam do mal e desta imagem maligna que o Senhor despreza e desprezará! (Sl 73:20).

Embora realmente seja trágico o fato de o homem ter perdido a imagem de Deus através da queda! É confortante perceber que pela igreja hoje contemplando e refletindo como por espelho o Senhor Jesus está nos transformando de glória em glória a sua própria imagem! (2Co 3:18). Assim também como por um homem (Adão) foi introduzida a imagem do que é terreno, por meio de Cristo através da igreja pode-se trazer à terra a imagem do que é espiritual (1Co 15:45-50). Destarte, somos conformados à imagem do Filho de Deus (Cristo) através de Seu trabalhar espiritual em nós, seus filhos: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8:29). Não só fomos predestinado para sermos a imagem do Seu filho, como também por meio de Cristo nos revestimos do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem Daquele que nos criou (Cl 3:10).

Kleydson J. G. Feio
OBS: Recomendo a conferência dos versículos citados.

Referência Bibliográfica:
A Bíblia.
Witness Lee. Life-Study of Genesis. Ed. Living Stream Ministry. Disponível em: http://www.ministrybooks.org/books.cfm?id=%23TU%2F%27%0A
Witness Lee. Life-Study of Exodus. Ed. Living Stream Ministry. Disponível em: http://www.ministrybooks.org/books.cfm?id=%23UE%2B%22%0A

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O Mistério da Vida Humana








“E também disse Deus: Façamos o homem à Nossa imagem conforme a Nossa semelhança”

Alguma vez você já pensou porque vive neste mundo e qual o propósito de sua vida? Há seis chaves que desvenda este mistério.

1.O Plano de Deus
Deus deseja expressar-Se através do homem (Rm 8:29), por isso, Ele criou à Sua imagem (Gn 1:26). Tal como uma luva é feita à imagem da mão para conte a mão, também o homem foi feito à imagem de Deus para conte Deus. O homem pode expressar Deus, quando o recebe como seu conteúdo (2Co 4:7).
2. O Homem
Deus, para cumprir o Seu plano, criou o homem como um vaso (Rm 9:21-24). Este vaso tem três partes: corpo, alma e espírito (1 Ts5:23). O corpo contata e recebe o que pertence à esfera física. A alma, a faculdade mental, contata e recebe tudo o que diz respeito à esfera psicológica. E o espírito humano, a parte mais profunda do homem, foi feito para contatar e receber o próprio Deus (Jo 4:24). O homem foi criado não só para conter alimentos no estômago, ou para possui conhecimento na mente, mas também para conter Deus em seu espírito (Ef 5:18).

3. A Queda do Homem
Antes, porém, que o homem recebesse Deus como vida em seu espírito, o pecado entrou no homem (Rm 5:12). O pecado mortificou o seu espírito (Ef 2:1), tornou o homem inimigo de Deus em sua mente (Cl 1:21) e transmutou o seu corpo em carne pecaminosa (Gn 6:3; Rm 6:12). Desta forma, o pecado danificou as três partes do homem, afastando-o de Deus. Nesta condição, o homem não poderia receber Deus.
4. A Redenção de Cristo para o Dispensar de Deus
No entanto, queda do homem não impediu Deus de cumprir o Seu plano original. Assim, para cumprir o Seu plano, (Jo 1:1, 14). Então, Cristo morreu na cruz para redimir o homem (Ef 1:7), removendo o seu pecado (Jo 1:29) e trazendo-o novamente a Deus (Ef 2:13). Finalmente, em ressurreição, Ele tornou-se o Espírito que dá vida (1Co 15:45b) para dispensar a Sua vida insondavelmente rica ao espírito do homem (Jo 20:22; 3:6).
4. A Redenção de Cristo para o Dispensar de Deus
No entanto, queda do homem não impediu Deus de cumprir o Seu plano original. Assim, para cumprir o Seu plano, (Jo 1:1, 14). Então, Cristo morreu na cruz para redimir o homem (Ef 1:7), removendo o seu pecado (Jo 1:29) e trazendo-o novamente a Deus (Ef 2:13). Finalmente, em ressurreição, Ele tornou-se o Espírito que dá vida (1Co 15:45b) para dispensar a Sua vida insondavelmente rica ao espírito do homem (Jo 20:22; 3:6).

5. A Regeneração do Homem
Uma vez que Cristo se tornou o Espírito que dá vida, o homem agora, pode receber a vida de Deus em seu espírito. A Bíblia chama este fato de regeneração (1Pe 1:3; Jo 3:3). Para receber essa vida, o homem precisa se arrepender para com Deus e crer no Senhor Jesus Cristo (At 20:21; 16:31).
Para ser regenerado, vá simplesmente ao Senhor com um coração aberto e honesto e diga-lhe:
Senhor Jesus, eu sou um pecador e preciso de Ti. Obrigado por morreres por mim. Senhor Jesus perdoa-me. Purifica-me de todos os meus pecados. Eu creio que ressuscitaste dos mortos. Eu Te recebo agora mesmo como meu Salvador e como minha vida! Senhor Jesus, consagro-me a Ti e para o Teu propósito.

6. A Plena Salvação de Deus

Após ser regenerado, o crente tem de ser batizado (Mc 16:16). Então, Deus começa o processo, que dura a vida toda, de Se expandir, como vida, do espírito do crente para a sua alma (Ef3:17). Esse processo, chamado transformação (Rm 12:2), requer cooperação humana (Fp 2:12), ou seja, o crente coopera permitindo que o Senhor Se expanda para a sua alma até que todos os seus desejos, pensamentos e decisões se tornem um com os de Cristo. Finalmente, quando Cristo regressar, Deus saturará o corpo dos crentes com a Sua vida. Isso é a glorificação (Fp 3:21). Assim, em vez de o homem permanecer vazio e de ter cada uma das suas partes danificadas, o homem é enchido e saturado com a vida de Deus. Essa é a salvação plena de Deus! O Homem pode agora expressar Deus, cumprindo o Seu plano!

Referência Bibliográfica:
Living Stream Ministry. www.lsm.org