quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O Conhecimento do Bem e do Mal está em Deus (Gn 3:22)

Várias conjecturas são feitas hoje entorno da origem da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal e os seus efeitos, afinal de contas, ela era boa ou má? A resposta é que ela é boa, pois sua origem é o próprio Deus! Quem fez brotar no Jardim do Éden a Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento do bem e do mal foi o próprio Deus: “Do solo fez o Senhor Deus brotar toda a sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal” (Gn 2:9), quando o homem comeu da referida árvore os olhos de Adão e Eva se abriram e o homem se tornou igual a Deus, conhecedor do bem e do mal (Gn 3:5,7,22). Isto fica mais evidente no versículo 22 quando o próprio Deus na reunião da trindade divina falou “Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, para que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente (...)”. Que dizer, o conhecimento do bem e do mal estava em Deus e era algo de Deus, todavia, o que o homem fez ao comer da árvore do conhecimento do bem e do mal foi uma inversão do que Deus, na sua economia, queria realizar. O que o homem deveria ter feito era ter comido da Árvore da Vida, que é Cristo, a Videira Verdadeira (Jo 15:5) e a Vida ( Jo 14:6)! O erro do homem foi uma inversão de princípio ao desobedecer a Deus e em não priorizar comer da árvore da vida. Nestes tempos de trevas que a igreja do Senhor está enfrentando o que precisamos é da Árvore da Vida para recebermos a ministração do Espírito e da Vida de Cristo (Jo 6:63).
Foi Deus quem pôs o homem no jardim do Éden, por isso mesmo, nem Adão ou Eva imaginariam que seriam enganados (Gn 3:1-7) exatamente no melhor lugar que Senhor escolheu para eles. Hoje, não é diferente! Podemos considerar que estamos no melhor lugar que Deus escolheu para habitarmos (a vida da igreja), entrementes, a mentira e o engano podem sim tomar o coração e as mentes dos servos de Deus. O que nos imuniza e antecipa na constatação do engano é a Verdade existente na Árvore da Vida, que não é sinônimo de árvore de ignorância, mas é o nosso amado Senhor! Destarte, poderemos antecipar a constatação de qualquer engano através de comer da Árvore da Vida e assim julgar todas as coisas para reter o que é bom (1Ts 5:21) pela capacidade de discernimento do bem e do mal que ser-nos-á concedido pela própria vida de Deus: “Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal” (Hb 5:14). Esta é a maneira de Deus para que possamos discernir os homens maus que se declaram apóstolos ou servos de Deus genuínos através de prová-los como fizeram os irmão da igreja em Éfeso (Ef 2:2). A finalidade precípua da árvore da vida ao conceder o referido discernimento é para preservar a produção de frutos e, assim, ser a cura dos povos (Ap 22: 2).

Kleydson Feio


REFERÊNCIA BIBLIOGÁFICA:
1- A Bíblia, pois é o livro mais importante e precioso de toda a minha vida!
2- Estudo-Vida de Gênesis. Vol. 1, W. Lee.
3- As Eras mais Primitivas da Terra. Vol. 1, G. H. Pember.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Itens da Fé Comum - Peculiaridade

Itens da Peculiaridade

Somos muito diferentes uns dos outros, viemos de culturas diferentes (mesmo sendo brasileiros), formações diferentes e percepções da realidade a nossa volta bem diferentes, e muitas vezes crenças diferentes. Esta questão relacionado a crenças podem incluir as questão referentes aos dogmas, onde qualquer proposta de revisão ou reconsideração de certos ensinamentos ou práticas não é possível nem de ser mencionado. Este último não se aplica a pontos em que a defesa do evangelho (Fl 1:16) deve estar presente, ou seja, os elementos inerentes a peculiaridade escritural:1) Que a Bíblia é a palavra de Deus (2 Pe 1:21; 2Tm 3:16); 2) Que Deus é somente um e triúno (Mt 3:16-17; 28:19, 2 Co 13:14; Ef 2:18; 3:14-17; Ap 1:4-5); 3) Que Cristo é Deus na eternidade (Jo 1:1) e tornou-se carne (Jo 1:14), sendo ao mesmo tempo divino e humano (Jo 20:28; Rm 09:05, Jo 19:05; 1 Tm. 2:5); 4) Que os pecadores podem se arrepender e crer no Senhor Jesus para terem os seus pecados perdoados, para a redenção, para a justificação, e para a regeneração a fim de terem a vida eterna em Cristo Jesus para tornarem-se filhos de Deus e membros, que é a nossa salvação pela fé. 5) No que tange a Obra de Cristo, que “Cristo tornou-se primeiramente um homem através da encarnação (Jo 1:14) e morreu na cruz para nossa redenção (1 Pe 2:24; Ap 5:9). Então, Ele ressuscitou dos mortos para a nossa regeneração (1 Pe 1:3), ascendeu aos céus para ser o Senhor de todos (Atos 2:33, 36; 10:36), e vai voltar como Noivo para a Igreja (Jo 3:29; Ap 19:07) e o Rei dos reis para todas as nações (Ap 19:16). Estes são os principais aspectos da obra de Cristo. Estes aspectos incluem Sua encarnação, Sua crucificação, ressurreição, Sua ascensão e Sua volta. Nenhum cristão genuíno tem qualquer argumento sobre estes aspectos da obra de Cristo” (Livro: A Peculiaridade, A Generalidade e o Sentido Prático da Vida da Igreja, W. Lee. Tradução livre). 6) Que a igreja é a manifestação de Deus na carne, e composta por todos os crentes genuínos formando assim o único Corpo universal de Cristo (Ef 1:22-23, 4:4; Cl 1:24); e que se expressa localmente nas cidades (Ap 1:11). Destes 6 (seis) itens realmente não podemos abrir mão, e são os elementos básico para uma vida Cristã e da vida da igreja saudável, e o que passar disto são questões gerais que podemos viver a vida da igreja sem elas (Ler o livro: “A Peculiaridade, A Generalidade e o Sentido Prático da Vida da Igreja”, W. Lee). O grande problema hoje é que existe a tendência humana em aumentar os itens inerente a peculiaridade e diminuir os itens relacionados a generalidade. Os homens possuem a tendência natural e humana de aumentar os elementos que dizem respeito a fé comum de acordo com os seus pontos de vistas doutrinários, e enfatizar questões não essenciais. A carne possui a tendência em ser mais peculiar em relação a outros indivíduos e gradualmente menos geral.

Kleydson Feio

REFERÊNCIA BIBLIOGÁFICA:
1- A Bíblia, pois é o livro mais importante e precioso de toda a minha vida!
2- A Peculiaridade, a Generalidade, e o sentido prático da Vida da Igreja, W. Lee